sexta-feira, 27 de abril de 2012

Diablo 3 tá chegando!


Congela aí que já o jogo sai!

Por Isaac Alves

Essa é para você, amante dos jogos de computador. Uma das franquias de games mais adoradas entre os gamemaniacos (e detestada pelas namoradas deles) parece que vai dar o ar de sua graça novamente com o lançamento da sua terceira edição. Já matou a charada? Justamente. Estou falando de Diablo três, jogo produzido e distribuído pela Blizzard, que de acordo com alguns rumores vai estar disponível para o público através dos servidores  na madrugada do dia 15 de maio, mais especificamente às 4 da matina! Então é melhor tomar muito energético se quiser sair na frente dos outros jogadores.

Esse horário é o mesmo pra todos os servidores nas regiões das Américas, que incluem EUA, Canadá, América Latina, Austrália, Nova Zelândia e Sudeste Asiático. Vale destacar que aqui no Brasil a data do dia 15 é só pra quem comprou a versão digital do game.. Quem quer comprar a caixinha vai ter que esperar até dia 7 de Junho.

Em diversos lugares do mundo haverá eventos comemorando o lançamento do jogo. Aqui no Brasil ainda não se tem notícia de nenhuma comemoração de lançamento. Com essa notícia, me empolguei e procurei pela segunda versão do game – Lord of Destruction (Baal) e em uma das minhas jogatinas, tentei adaptar o clima do jogo para o RPG Dungeons and Dragons. Que tal conferir para inspirar a sua aventura de D&D?

terça-feira, 24 de abril de 2012

10 coisas que você precisa saber sobre "Os Vingadores"


"Te espero nos cinemas!"
Se você passou a infância lendo quadrinhos, sonhando com todos aqueles heróis, colecionando figurinhas, brinquedos e discutindo para ver quem levava a melhor na porrada, talvez entenda a comoção diante da estreia dos Vingadores nos cinemas.

Mais que uma superprodução de Holywood, Os Vingadores é a realização de um sonho para muitos NERDS e amante dos quadrinhos. Um filme “pipocão” daqueles que roubam a nossa atenção do início ao fim e arrancam gritos e aplausos dos mais aficionados.

Avengers assembled: Mark Ruffalo, esquerda, Tom Hiddleston, Robert Downey Jr, Jeremy Renner, Scarlett Johansson, Cobie Smulders, Chris Hemsworth e Clark Gregg na premiere Europeia do filme 'The Avengers' em Londres.
O que podemos dizer para você, leitor do MalkBlog é... Vá ao cinema e sinta-se novamente como uma criança diante de um brinquedo novo. Muitas vezes deixamos de aproveitar as coisas por conta do nosso espírito crítico, que até que é bom, mas em alguns momentos nos impede de fazer coisas simples. Então, antes de dizer que eles só querem dinheiro ou que o filme não segue as HQs, confira uma lista das 10 coisas que você precisa saber sobre “Os Vingadores” e depois de assistir ao filme na sexta, volte aqui para dizer como foi ok?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MalkBlog entrevista Antônio Augusto Shaftiel



Por Ailson Lima

Mineiro, com duas faculdades no currículo e mestre em virologia pela UFMG. Antônio Augusto, o “Shaftiel” é mais um filho dos anos 80. Começou a jogar RPG em 1994, pouco antes da grande explosão do jogo que aconteceria tempos depois.

 Velho conhecido entre os leitores a Dragão Brasil e dos fãs do Sistema DAEMON , ninguém poderia imaginar que o garoto que nem gostava tanto assim de ler, se tornaria  um contista de qualidade com 11 livros publicados na bagagem, entre eles, uma participação na compilação de contos do cenário de Tormenta, leitura obrigatória para os amantes do cenário. Shaftiel deve esse interesse ao nosso jogo de contar histórias e a um livro em especial chamado “Viajantes do Infinito” da autora Flávia Muniz, indicado pela sua professora de português da oitava série.

Tive o prazer de bater um papo com esse artista e de manter certo contato com ele por esses dias. Sempre atencioso, Shaftiel respondeu algumas perguntas para nós e costuma marcar presença sempre que pode no grupo do facebook. Saiba um pouco mais sobre esse autor agora, tomando emprestadas algumas palavras de Eddie Vedder do Peral Jam, “por baixo disso tudo, apenas outro ser humano”.

1.       Você é do interior de Minas Gerais, como foi viver os anos 80 e comecinho dos 90 por lá?

R: Olha, garanto que bem diferente da capital. Itaúna é uma cidade pequena, sem grandes badalações. Nunca teve shopping e parque de diversões aparecia uma vez por ano. Na infância isso não tem muita importância e não tenho nada para reclamar. Basta ter alguns amigos e o mínimo de imaginação que o tédio se dispersa como fumaça no vento. Vivia praticamente em um sítio e me deslocava entre as casas dos meus primos de bicicleta sem medo de ser assaltado ou sequestrado. Nos anos noventa, com a adolescência, a gente começa a procurar outras diversões. Aí o recurso era sempre procurar companhias para sair nas cidades mais badalas em volta de Itaúna.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fúria de Titãs 2 - Crítica


Filme é uma boa pedida para quem procura por diversão despretensiosa

Os épicos gregos estão em decadência? Talvez sim. É sempre o mais do mesmo, a exploração das cenas de ação, das batalhas em massa, dos monstros mitológicos. Recentemente vimos Imortais tentar usar essa fórmula e não conseguir chegar até o Olimpo. Pois é, talvez o único filme que consiga reacender novamente a chama da antiga Grécia seja o God of War, mas enquanto a adaptação não acontece, Fúria de Titãs tem conseguido deixar ela acesa.

Com um primeiro filme apenas mediano e muitas críticas dizendo que  aquele da década de 80 era melhor, ninguém diria que a franquia continuaria com essa fúria toda. Pode ser que os melhores filmes sobre mitologia grega sejam aqueles de antigamente – A odisseia, Hércules e cia - mas para os tempos modernos, Fúria de Titãs 2 não faz feio. Aposta em ação e efeitos especiais é claro, mas pelo menos faz isso bem feito. Agora o humor e o ar de grandiosidade transformam aquela raivinha do primeiro filme em uma fúria espetacular que garante horas de diversão despretensiosa.

O filme conta a história de Perseu (Sam Worthington). Depois de matar o Kraken e se tornar respeitado em praticamente toda a Grécia, o filho de Zeus, agora pai de família, tenta levar uma vida simples com o seu filho Hélio, mas na eminencia de uma guerra fica difícil não pegar a espada novamente e partir para o campo de batalha. Ainda mais quando a ameaça está na porta de casa e o seu próprio pai vem pedir ajuda.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pesquisadora da UFPE faz dissertação sobre RPG & Educação


Por Natália Corrêa

Nerds, antissociais, góticos, praticantes de magia negra ou simplesmente esquisitos: são muitos os mitos que envolvem aqueles que jogam RPG, sigla para role-playing game, ou “jogo de interpretação de papeis”. Felizmente, para a tranquilidade de pais e responsáveis, esses estigmas não são mais que preconceitos concebidos pela falta de conhecimento. De acordo com a dissertação de Rafaela Rigaud Peixoto, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE, o RPG não apenas contribui para o desenvolvimento cognitivo dos jogadores, como está a cada dia sendo mais visto como uma atividade didático-pedagógica.

A pesquisa, denominada “A construção de sentidos nos role-playing games: aspectos linguísticos e sócio-históricos”, aponta para o potencial pedagógico do jogo, destacando sua fórmula interativa. “O RPG não tem um caráter competitivo bem delimitado. Ao contrário, a cooperação é quase sempre estimulada para que os obstáculos sejam vencidos conjuntamente”, afirma a autora. A ideia é que cada participante crie sua personagem baseada em um universo com regras preestabelecidas, enquanto um narrador (ou mestre) guia essas personagens, criando situações de conflito. Dessa forma, as decisões de cada jogador interferem diretamente na narrativa, que vai sendo construída coletivamente no decorrer da partida.

Rafaela explica que existem muitas modalidades de RPG (foto abaixo). Na mais tradicional, conhecida como RPG de mesa ou narrativo, os participantes interpretam as personagens verbalmente ou com miniaturas. Porém, na categoria “live action”, os jogadores se vestem a caráter e realmente encarnam o personagem, o que muitas vezes causa estranhamento em quem não conhece o jogo, especialmente quando os temas envolvem fantasia medieval, como o universo de Dungeons & Dragons, ou o submundo, como Storyteller. Existem ainda o RPG digital, que se utiliza de uma interface no computador, e o RPG de cartas, embora esse último seja menos atrelado à proposta tradicional.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Os RPGistas do mal



Como a imprensa e os próprios jogadores acabam com a possibilidade do nosso hobby se tornar popular no Brasil

Observação importante: o que está escrito aqui não é uma verdade absoluta. Este texto se trata de um artigo de opinião e o seu conteúdo é de total responsabilidade do autor. Caso alguém se sinta ofendido de alguma forma, favor fazer um comentário. Ele não será apagado e o autor responderá assim que puder.

O pior preconceito é aquele que não aparece. Aquela fagulha de antipatia gratuita que alguns teimam em possuir. Mesmo sem conhecer as coisas  por completo. Um dos principais entraves que contribuem para que o RPG não se torne algo popular, infelizmente, são os próprios jogadores.

Com os egos inflados por jogar um jogo que ninguém joga, ou por, até mesmo, ser tachado de cultista ou algo do tipo, alguns RPGistas curtem a marginalidade. O “ser do contra”, ser diferente e ainda se achar melhor só por que joga o tal do RPG.

Esse pensamento acaba fazendo com que as pessoas ao redor desses indivíduos passem a enxergar o jogo como uma coisa obscura, ruim. Pior que isso, passam a ver o RPG como uma coisa complicada e chata. Acabam se afastando.

A  aparição do jogo na novela Rebelde criou polêmica entre os jogadores. Alguns são a favor do jogo na novela, outros são contra. Outros ainda, esperam para ver o que vai acontecer. Particularmente, baseado nos meus quase 10 anos de experiência no assunto, acredito que existe um marasmo muito grande por parte de nós mesmos. Comecei a jogar muito depois do caso de Ouro Preto – que, diga-se de passagem, confirmou que o RPG não tinha nada a ver com o assunto. Os acusados foram considerados INOCENTES e hoje se sabe que delegado que investigava o caso na época não tinha idoneidade alguma...

Neste tempo, pude conhecer muitas pessoas, grupos de Otakos, RPGistas, fãs de heavy metal, participei de um clube de RPG, criei um ^^. Toda a minha adolescência foi marcada pelo RPG e por muito preconceito por parte da minha família que nem tinha a novela Rebelde para assistir.

Fico imaginando o que está acontecendo na casa de muitos jovens jogadores de RPG agora.

Pensando nisso, reuni alguns pontos que acabam contribuindo para que o número de RPGistas não cresça no nosso estado e por que não, no Brasil. Confira, e se a carapuça servir, por favor, reveja as suas atitudes pois precisamos de você!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os Vingadores estão chegando!

"Avante, Vingadores!"
Primeiro brado de batalha proferido pelos Vingadores nas HQs

por Lázaro "Arauto" Júnior

Os Vingadores estão vindo aí, em uma das produções mais esperadas de 2012. Mas você, caro leitor, conhece os integrantes e sabe como eles criaram o grupo?

Nessa versão mais moderna, o grupo AVENGERS foi criado por Nick Fury, comandante da S.H.I.E.L.D., que recrutou os heróis mais famosos e poderosos de sua época. O intuito seria o de combater o que as forças militares convencionais não tem capacidade de enfrentar. Daí, foram convidados a integrar a equipe de super-seres o Thor, Hulk e o Capitão América. Juntamente com eles, indivíduos extremamente treinados integram o grupo. A Viúva Negra e o Gavião Arqueiro.


Século 20. Década de 60.



Durante a chamada Era de Prata dos Quadrinhos, começaram a aparecer os grandes times de heróis. A liga da Justiça, da DC Comics, e o Quarteto Fantástico, da Marvel, foram criados em 1960 e 1961, respectivamente.

Em 1963, mais precisamente na revista Avengers #1, alguns heróis reunidos involuntariamente para combater um inimigo em comum, concluíram que se passassem a trabalhar juntos seriam imbatíveis. Decidiram que se chamariam de VINGADORES (AVENGERS, no original).


terça-feira, 10 de abril de 2012

Um livro para quem tem medo de escrever


Por que apesar de sermos tão criativos travamos na hora de escrever?

Por Jorge A. Barbosa

Temos ideias, imaginamos cenas, encontros, personagens, mas na hora de colocar no papel rola aquele frio na barriga. Pensando nisso, gostarioa de compartilhar uma leitura com vocês, leitores do MalkBlog.

O livro em questão é de um dos grande autores de ficção científica de todos os tempos, Ray Bradbury. Em O zen e a arte da escrita (Leya) Bradbury deixa um pouco as suas histórias espaciais e se concentra no ato de escrever. Não se trata de um manual feito para escritores, o livro trata da fagulha criativa que existe em cada um de nós. Poderia definir estes breves comentários como resenha, no entanto, buscando um sentido menos formal (menos academicista) me atrevo a comentar um dos meus melhores achados literários nos últimos meses.

Quem espera deste livro um manual de como se deve escrever uma cena ou mesmo escrever um romance, não vai encontrar as tradicionais receitas, muitas úteis – não podemos em hipótese alguma recusá-las como dicas pra melhorar nossas histórias – diria que o livro é um passo a mais pra quem já leu dezenas de livros sobre como escreveu e, nunca conseguiu sair da primeira página. Não foi a toa que vagando em uma grande livraria, em busca de algum título inspirador encontrei Ray Bradbury, num momento que disse: “por que você, seu Jorge, não fica só nas suas letras e deixa de lado essa coisa de escrever, afinal não tens nada de interessante pra contar pros outros”. Dizia isso pra minha consciência, mas, não acreditava. Alguma coisa sempre é possível, nem que seja pra viver nas minhas próprias histórias, mesmo que não publique.  A grande maioria dos manuais tradicionais são bons pra técnicas, mas não ensinam como os aspirantes a escritor devem lidar a com ânsia de escreverem uma grande história.

domingo, 8 de abril de 2012

"Dubladores e RPG: O que tem a ver?"

Tânia Gaidarji, esteve no Omake 2012
"Não desgruda daí."

Frase proferida por Garcia Júnior em seu trabalho de Dublador no filme PREDADOR, de 1987.

Os méritos dos trabalhos de dublagem no Brasil, tanto no cinema quanto em animações, vêm crescendo consideravelmente nestes últimos anos. Antigamente, pouco se conhecia sobre os dubladores e as suas carreiras, mas com o passar do tempo e a popularização de vários tipos de animações (em especial as japonesas), um público cada vez maior de fãs tem aparecido e vários dubladores viajam pelo Brasil e pelo mundo dando entrevistas sobre seus trabalhos e projetos, assim como "palhinhas" de seus personagens.

Mesmo que esse "boom" tenha se dado, relativamente, há pouco tempo, muitos aqueles que viveram sua infância entre os anos 80 e 90, lembram com muito carinho de sucessos como a franquia Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seya, no original), Street Fighter Victory, Shurato, Samurai Warriors e tantos outros.

Dubladores no RPG

Em 1991, a Editora Abril Jovem lançou livros e materiais de RPG, que talvez na época, não tenham feito o sucesso esperado. Nos tempos de hoje, estes produtos são raros e considerados "cult" pelo público RPGista. Dentre eles, pelo menos dois se destacaram e tiveram áudio-dramatizações dignas dos rádio-teatros da Era de Outro do rádio no Brasil. Os CD's acompanhavam kit's de RPG elaborados para jogadores e narradores iniciantes, embora os experientes pudessem se divertir bastante com o material (Eu ainda me divirto!). 

Aqui estão alguns deles:

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Novela Rebelde & RPG: caso de bullyng é relatado no Recife


O GM Miguel e sua companheira Lucy causam problemas dentro e fora da novela
Por Ailson Lima


Quando o designer gráfico, Jonathan Rodrigo, saiu da sua casa para passar uma tarde na Livraria Cultura no Recife, mal sabia o que estava por vir. Acostumado a usar a lugar para conferir as novidades e ler um pouco, Jonathan fez a sua rotina normal e ficou na parte de cima da livraria, na área de HQs, mangás e livros de RPG. Sentado em uma das poltronas, Jonathan viu quando um garoto, por volta dos seus 15/16 anos sentou-se próximo e começou a folhear o livro de Mago, o despertar.

O menino era “gordinho”, com roupas normais e de mochila nas costas. Ele ficou lendo por pouco mais de meia hora quando um fato aconteceu: do nada, um grupo composto por cinco pessoas ( três garotos e duas meninas) começaram a zoar com a cara dele. Mexiam nos livros que tinha colocado de lado, o chamavam de “bicha”, de "menino de crepúsculo" e falavam sobre a novela Rebelde. Como se entendessem do assunto, disseram que jogadores de RPG andavam de preto e se vestiam de vampiro.

Nesta hora, Jonathan, que também é RPGista e usa as mesas do Shopping Paço Alfandega, ao lado da livraria, para sediar as suas sessões, levantou e foi falar com os garotos que incomodavam o menino. “Falei que o que tinha sido mostrado na novela não era RPG e caso eles quisessem ver como era, podiam procurar o nosso grupo”, afirma.

O que revoltou Jonathan e creio que a todos os RPGistas, foi a agressão psicológica. Casos como esse não chegam a ser raridade entre os jogadores de RPG, mas devem ser intensificados pela exposição sem propriedade que é feita pela novelinha da Record. Estariam também projetos de extensão, monografias, professores e pesquisadores que utilizam o RPG na educação fadados ao preconceito por conta da novela?

Sim, pois o RPG já é amplamente utilizado na educação e em projetos sociais que podem sim ser prejudicados pelo mal entendido que a novela Rebelde já está causando.

Sou contra o veto da novela. Quero que o RPG continue lá. Não precisa nem mexer no enredo. Como narradores, sabemos da dor de cabeça que é alterar algum fato de uma trama já estabelecida. Entretanto, é possível consertar as coisas. Basta dar um bom destino para o Game Master Miguel e as suas fantasias, e mostrar na novela como de fato é o RPG. Talvez o personagem possa se redimir e pagando serviços comunitários, utilizar o RPG para educar e entreter crianças de uma escola. Por que não?


terça-feira, 3 de abril de 2012

RPG na novela REBELDE




Entenda um pouco mais sobre o jogo que está fazendo a cabeça dos personagens da novela


Por Ailson Lima

As tentativas de expor o RPG na grande mídia são no mínimo engraçadas. O que pude perceber até aqui, sem tomar juízo de valor ainda, mas apelando para a regra básica do bom jornalismo é um despreparo e falta de conhecimento específico sobre o tema. Seja em reportagens ou em telenovelas, essa exposição quase nunca foi benéfica para projetos como o nosso que fazem uso do RPG na educação e utilizam o jogo como qualquer forma de entretenimento.

Fato é que uma das febres adolescentes do momento, a novela Rebelde da Rede Record de Televisão, resolveu usar o RPG para dar uma incrementada na trama. Pude ler a sinopse dos capítulos e assistir – mesmo com a TV ruim! – a novela nesta noite, além de ver flashs do episódio de ontem. E o que temos?

Bem, a trama mostra dois jovens entranhos, Lucy e Miguel que convidam o grupo para jogar RPG: um jogo de representação de personagens, coordenado pelo GM, em que cada um assumirá o papel de um vampiro. Até aí tudo bem, quando uma das personagens pergunta: jogaremos nos finais de semana não é? E a outra retruca: não, é toda hora, até na escola!






No vídeo Miguel explica o que é RPG , é mais ou menos assim, Tirando o fato de jogar o tempo todo e vestido desse jeito.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Canecas e RPG, como isso foi acontecer?

Por Marcos Coutinho

E então, como isso foi acontecer?

            Bom, tudo começou com uma postagem no facebook ,  uma foto da minha pessoa “Malkavianos, o jeito mais charmoso de ter um vício.”  Uma frase ambígua que remetia tanto ao café que era tomado na caneca (mágica) do nosso clube, como também à principal atração do clube que é o RPG, que em alguns casos, é um estilo de vida, diferente e atrativo. 

                Logo, algo inesperado aconteceu: como uma brincadeira as pessoas começaram a tirar fotos cosplay com canecas, e em alguns casos, até com o óculos exótico. E hoje temos um total de 10, sim, dez pessoas gastaram seu precioso tempo com uma brincadeira, que virou uma comoção. Tenho aqui comigo as fotos, e a promessa de mais algumas.

                Bom, vendo isso, nós do clube Malkavianos, vimos uma oportunidade, uma oportunidade de confraternização. Observamos o poder que algumas atitudes têm sobre certo grupo de pessoas. O que eu quero dizer com isso? O que eu quero dizer é que temos influência externa e internamente falando, as pessoas nos veem, nos observam e somos avaliados e como nesse exemplo, seguidos .
                Ok – você me diz –

As pessoas nos observam nos avaliam, e como isso vai ser usado?



Dia de Tormenta no MalkClub




Presença do desenhista de Ledd e de um público maior que o esperado marcou o encontro que contou com mais de 30 jogadores


O primeiro a gente nunca esquece. Talvez por isso o Dia de Tormenta teve tanto reconhecimento por aqui. Primeiro RPG de muita gente, o mundo de Arton com Niele, Sandro Galtran, Mestre Arsenal e cia fez parte da vida de muitos RPGistas. No domingo, dia 31, mais de 30 pessoas encheram o QG do Malks para jogar o bom e velho RPG!

Com a presença de convidados ilustres como o desenhista de LEDD, Lobo Borges, os Organizadores do Omake Pedro Figueiredo e Bruna, Os donos da BunkaShop Daniel Santiago e Rafael Barbosa, o evento trouxe também novos jogadores para o hobby, alunos da escola que puderam conferir como é de fato “aquele tal de RPG” jogando ou observando as sessões.

A aventura “Dia de Tormenta” foi jogada por alguns grupos que penaram para salvar Odara – não consegui terminar a minha mesa!- Destaque para a floresta da Tormenta e para o vilão da aventura. No nosso caso, a aberração era amigo de infância de Driel, a barda. Um prelúdio que acabou dando muito certo.

Os Malks também levaram brindes da Jambô Editora, Retropunk e Secular Games que nos ajudaram nesta empreitada. Uma tarde para ser lembrada com direito a coca cola e biscoito treloso – nem precisa pagar pela propaganda. Assim foi o melhor dia de Tormenta que já passamos!


Confiram algumas fotos:



domingo, 1 de abril de 2012

Por que os jogadores e narradores de Vampiro são tão chatos? : O óbvio ululante nas sessões de Storyteller, parte II.


Por Diego Costa

Como prometido no texto anterior, publico aqui a segunda parte do texto sobre o óbvio ululante nas sessões de Storyteller. Para prosseguir na leitura é recomendável que o leitor já esteja familiarizado previamente com o texto anterior, ao qual disponibilizo aqui. Entretanto, esse texto pode ser tomado individualmente, apesar de que, ele fará mais sentido em alguns pontos com a leitura do anterior.



Antes de começar é preciso dar algumas explicações básicas. A primeira é de um equívoco meu na digitação do texto: Quando eu o escrevi citei a banda gótica Bauhaus no início do texto, e mais adiante retomei no seguinte trecho “músicas inspiradoras “ (até digo quais... qualquer bandinha de power metal ou gothic metal ou black metal...ou qualquer coisa metal. Tu acha que citei Bahauss lá em cima porquê?)” não quis dizer que a banda era do gênero metal, mas como uma das chamadas “músicas inspiradoras”, um erro crasso de digitação de texto, ao qual devo agradecer a colaboração de “Sonado”, que no post anterior, em seu comentário, fez essa observação. Deixo aqui registrado o meu agradecimento por isso.

Bem, dito isso, que comessem os jogos, como diria o psicopata Jigsaw, em “Jogos Mortais”...

Leia também:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...