quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Resident Evil 15 anos


Cuidado, esta matéria pode conter cenas de violência, horror e sangue.

1998. Raccoon City. Das montanhas ao redor da cidade surgiam rumores de mortes estranhas que estamparam a capa dos jornais locais. Uma equipe especializada a S.T.A.R.S foi enviada para investigar o caso e a partir daí você já deve saber o que aconteceu. Um vírus escapou. Mortes, sangue e zumbis, muitos zumbis. Tudo culpa da famigerada Umbrella Corporation que realizava testes com armas biológicas e virais.

Chris e Jill, protagonistas do primeiro game
Sobreviver depois de longos 15 anos e conseguir se manter atual não é pra qualquer um. Este é o feito da franquia Resident Evil que assusta muita gente desde RE 1, lançado em 1996. Quem não se lembra da cena do primeiro zumbi? Dos sustos jogando em casa. Hoje a franquia conta com HQs, RPGs, Livros, Filmes e muitos outros produtos se consolidando como uma das séries de maior sucesso na história dos games.

A CAPCOM comemora o aniversário do jogo no dia 25 de setembro com o lançamento de Resident Evil Operation Raccoon City e a parceria com  a marca de roupas Beams, oferecendo uma edição especial chamada "Biohazard 15th Anniversary Book", que traz uma camiseta temática da série e um livro de 112 páginas com a história de Resident Evil e entrevistas com responsáveis pelos games ao longo desses 15 anos.

O pacote só será oferecido pelas lojas da Beams a partir do dia 20 de setembro (mesma data de lançamento de RE4 em HD) por 5.250 ienes (aproximadamente R$ 107).
preparamos um Review sobre as adaptações de Resident Evil para as mesas de RPG e para as telas de Cinema. Confira!

(Fonte REVIL e Cine Pop)




Resident Evil no RPG

Zumbis. Acerte na cabeça!
Joguei a adaptação para Ação!!! do game durante quase um ano e poderia dizer que foi uma das melhores experiências que eu tive com o RPG. Não é tão fácil transportar o universo dos games para a mesa. Um pouco de dedicação e atenção aos detalhes é necessário. Em um jogo como este, o papel do narrador é fundamental. Ele que passará toda a emoção, mistério e medo aos jogadores. O uso da voz falando baixinho nas descrições das salas para depois surpreender os jogadores com um "DE REPENTE!" é fundamental para o sucesso da partida.

Tudo pode ser facilmente adaptado. Vai do gosto de cada jogador. Baús, plantas medicinais, munição limitada e até mesmo as condições do personagem podem ser inseridas no RPG sem maiores problemas. Confesso que tentei usar até os famosos INK Ribbons, mas sem muito sucesso, entretanto sempre terminava as sessões como em um save mesmo. Dava muito certo.

Os personagens utilizados devem ser humanos e nada de poderes sobre-humanos, bem, pelo menos não agora. É importante dar aos jogadores o inesperado, mudar a história deixá-los apreensivos, envolvê-los no cenário. Não tenha medo de levar a Raccon City para a sua mesa de RPG. Descreva a familiar cidade para os jogadores e deixe-os intrigados com novos fatos, com a sua realidade alternativa.
Nêmesis. Adicione elementos familiares!


Os quebra-cabeças famosos nos jogos, desempenham uma função fundamental no RPG de mesa também. Enigmas matemáticos, senhas, códgos secretos devem estar presentes na aventura. De preferencia em tempo real e antes de um momento de tensão: "5 minuts to detonation",você vai adorar a cara dos jogadores enquanto tentam solucionar um enigma para escapar da explosão de um laboratório!

A trilha sonora também deve estar presente. Ela pode ser baixada sem maiores dificuldades em sites de compartilhamento de arquivos e dão o clima certo para o seu RPG. Procure escutar as faixas antes da sessão e você terá um jogo digno de cinema.


E por falar em cinema...

Resident Evil no cinema


Executado por críticas pela maioria dos fãs fervorosos dos games, a adaptação para as telonas de Resident Evil já se consolida como a mais rentável adaptação de games da história do cinema. O último filme Resident Evil: Recomeço, impulsionado pelos efeitos em 3D, bateu o Príncipe da Pérsia com mais de 295,2 milhões. A franquia vai bem das pernas no cinema e até já tem uma continuação confirmada para 2012 que contará com o retorno de Sienna Guilory com Jill Valentine e Leon S. Kennedy com Ryan Kwanten, o Jason da série 'True Blood' cotado para o papel. Se é assim, por que será que os filmes não agradaram aos fãs?

A resposta é... 
ALICE
De agente da Umbrella sem memória a uma arma biológica mortal, Alice , interpretada nos cinemas pela atriz Milla Jovovich, talvez não seja esse monstro-que-acabou-com-resident-evil que tanto reclamam os fãs.


O que muitos esquecem é que a personagem se tornou um BOW - Biológic Organic Weapon- assim como Nêmesis (RE 3) e Alexia ( RE Code Verônica). O erro é grosseiro ao associá-la a personagens humanos com o é o caso de Jill Valentine e Claire Redfield.

Claire, Carlos e Alice em RE Extinction
Por que uma personagem desconhecida é protagonista de um filme de RE? Bem, analisando os rumores podemos afirmar que a própria CAPCOM não permitiu o uso de personagens dos games na franquia cinematográfica, mudando de ideia logo depois do sucesso do primeiro filme. Se não fosse isso veriamos Jill Valentine como personagem principal da trama.

Adaptação cinematográfica como o nome já diz, é uma visão do diretor sobre uma obra em questão. No nosso caso, o jogo. A linguagem e o tempo do cinema são bem diferentes do video game. Pode ser divertido abrir portas e resolver enigmas nos consoles mas a coisa muda completamente nas telonas onde o dinamismo é fundamental.

Guilory interpreta Jill, disso os fãs não reclamaram
O cinema atinge um público bem maior que os games e é esse público que vai garantir o sucesso e continuação da  franquia. É aquela velha história de que não se pode agradar a todos. Afirmo que RE não é fiel aos jogos, mas sim uma obra independente que conseguiu levar um jogo de Survival Horror a outro patamar, consagrou os zumbis e se tornou referência para filmes do gênero.
Os games permancem inalterados.Entender o filme como uma obra independente dos jogos, uma adaptação,é o que falta para alguns fãs.


Tudo bem que os personagens da trama dos jogos não foram bem representados nos filmes, ficando em segundo plano mas colocar toda a culpa em Alice sem procurar compreender a personagem é um tanto quanto injusto.

O que não gera discussões mesmo é o fato de Resident Evil estar presente na vida de muitos jovens e nem tão jovens assim que curtem um bom susto de vez em quando.


5 comentários :

  1. Well, não sou fan de resident evil. Embora o texto e o game sejam ótimos. Bom pra quem gosta!

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  2. Tirando os filmes incrivelmente toscos e as versões mais avacalhadas do jogo, a série é muito boa.

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  3. Nada construtivo??? rsrsrsrs

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  4. Resident Evil sempre se superando né? Não curto muito os filmes mas não é por causa de Alice não... podia ser mais terror!!

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  5. Tipo assim, eu sou louca peloos jogos de resident evil, ainda mais o 4 com gráficos espetaculares , varios trailers , o resident evil 5 também é muito bom além de todos os demais jogos.

    Pra mim, os filmes de resident evil 1,2 e 3 foram bastante bacanas. Apesar de imaginas de como seria o resident evil 4, que poderia ter algumas semelhanças com o jogo,ate que me surpreendeu com o proposito do filme, as músicas de fundo em determinados momentos do filme, acho que isso que vale a pena ver,nao precisa ser igual o jogo, ou repetir os personagens. Pra mim, os jogos e os filmes são perfeitos (ý)



    Katheleen Rodrigues.

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